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Review// Dishonored// PC

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O Dishonored é algo de especial, é o primeiro titulo do que muito provavelmente se vai tornar num novo franchise de videojogos. É um jogo na primeira pessoa, numa era victoriana com um visual estilizado de pintura a óleo onde somos um assassino com uma mascara bonita onde podemos jogar entre dois oposto, podemos ser um assassino invisível e passar todo o jogo sem matar uma única alma, ou podemos jogar como um shooter onde temos poderes mágicos e matamos todos os inimigos que aparecem entre nos e o nosso objectivo, e tudo o que se possa imaginar pelo meio.


Em Dishonored somos Corvo Attano, o protector real da imperatriz e da sua filha e esta é a história de como ele reage contra a conspiração contra a rainha quando é acusado de a assassinar. Durante aventura conhecemos o “Outsider” uma entidade que nunca chegamos a perceber os seus motivos e que nos concede várias capacidades místicas. Uma coisa bem aparente logo desde o inicio foi a criação de um mundo interessante e característico com um visual distinto onde os personagens são um pouco exagerados de forma a mostrar mais personalidade e tudo é uma pintura a óleo, Dunwall a cidade onde decorre o jogo é uma cidade que está infectada por ratazanas e funciona a base de óleo de baleia e todo o ambiente pesado e opressivo que se vive na cidade faz de certa forma lembrar o Bioshock.

A história não tem um ritmo muito acelerado mas cria um mundo que nos deixa a querer saber mais do que se está a passar, e quando pensamos que estamos a chegar à parte boa o jogo acaba, eu gostei da historia e aguardo o regresso a este mundo muito promissor.


  A estrutura das missões foi desenhada de forma a termos um alvo para matar em cada missão (é de relembrar que podemos passar todo o jogo sem matar). Há várias maneiras de cumprir este objectivo graças aos poderes oferecidos pelo Outsider que nos dá a habilidade de teletransportar, ver através das paredes, controlar o tempo, invocar ratos entre outros. Os controlos estão bons e o Corvo responde aos nossos comandos e os poderes nas dificuldades mais avançadas são muito importantes para conseguir completar as missões.

Para cumprir o nosso objectivo podemos andar pelos telhados teletransportando (blink) para descobrir qual a melhor zona para entrar e descobrir onde se encontram os guardas e qual o melhor momento para entrar, ou ouvir conversas para descobrir onde o alvo se encontra. Uma vez dentro da mansão podemos usar a nossa visão através das paredes para saber onde os inimigos andam e não sermos apanhados de surpresa, ou possuir uma ratazana e esgueirar até a sala onde o nosso alvo se encontra. Outra forma de cumprir esta missão e entrar pela porta da frente com uma pistola numa mão e uma katana na outra e matar tudo o que se move.

Matar o alvo é sempre uma opção e há um variado leque de ferramentas para o fazer como pistolas e bestas que se podem fazer upgrades para terem munições incendiárias ou explosivas, mas em todas as missões há uma história secundária que no fim fará como que o nosso alvo viva o resto dos seus dias em agonia ou vergonha sem o matar e sem nós sermos o alvo da sua desgraça, como acontece de certa forma em títulos do hitman.

Para chegar ao nosso objectivo também existe varias ferramentas que facilitam a nossa passagem ou eliminação de mauzões, como uma ferramenta para alterar as pessoas que podem passar pelas barreiras de luz, destruindo assim os guardas em nuvens de cinzas que pensavam que estavam seguros ao passar por elas.

O Dishonored é um de acção e Stealth que nos oferece muita liberdade de como cumprir a nossa missão, mas de forma a conseguir uma missão perfeita sem sermos detectados temos de a fazer por tentativas por tentativas, portanto gravem frequentemente se não quiserem ser apanhados desprevenidos quando fizerem algo que não deviam pois ai há duas opções ou fazem load e tentam outra vez ou acarretam com as consequências, mas por isso mesmo é que o Corvo tem um forte armamento com ele.

Como não tenho um PC muito actualizado não foi possível jogar com tudo no máximo, mas mesmo assim a visão da Arkane está bastante boa e o visual foi muito bem conseguido e só pode ficar melhor com hardware mais recente.

O Dishonored é um jogo visualmente muito atraente com modelos detalhados e uma palete de cores que contrasta quando tem de o fazer numa cidade interessante, as suas mecânicas, tanto as habilidades como as armas, permitem completar as missões de várias formas permitindo assim decidir como queremos chegar ao nosso objectivo em vez de descobrir como o fazer, ao dar esta opção ao jogador ele quererá voltar a jogar para descobrir outras formas de cumprir o seu objectivo, este é claramente um jogo onde a viagem é o mais importante pois o fim chega um pouco inesperadamente e deixa-nos a desejar por mais. Este é certamente um jogo que falarás com os teus amigos para saber como eles completaram certa missão.

Numa escala de 1 a 10 daria ao Dishonored um 7,75, pelo potencial