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Review// Watch_Dogs// PS4


Depois da sua apresentação na E3 de 2012 como o primeiro título da próxima geração, a antecipação para o Watch_Dogs cresceu mais depressa que a minha vontade de comprar um jogo depois de um bom trailer. Depois de dois anos a Ubisoft falhou o lançamento das consolas da nova geração e adiou o jogo para o polir e depois de mais seis meses finalmente saio o jogo e depois de mais de um mês aqui fica a minha review acerca deste titulo que tanto prometeu visualmente e a nível de jogabilidade mas que acabou por deixar um pouco a desejar em ambos os campos.
Em Watch_Dogs somo Aiden Pearce, um senhor adulto com um sede de vingança muito grande, mas não tão grande quanto a de kratos tenhamos isso em conta. Depois de um Hack que correu mal, a sua sobrinha acabou por ser morta pelos mauzões e agora Aiden procura o responsáveis pela ordem que levou à morte da sobrinha e que acaba por o levar ao Submundo dos hackers, negócios ilegais e bandidagem em geral.

Com alguns plot twists esperados pelos meio a história não é nada do outro mundo mas motiva o suficiente para continuar até ao fim e saber o que se está a passar. Aconselho vivamente a fazerem as missões extra que desbloqueiam arquivos de áudio, pois são bastante informativos e dão forma ao mundo dando detalhes acerca do ctOS e dos DeadSec e ambos estes temas vão ser muito relevantes no futuro do franchise.

Depois da demo brilhante na E3 de 2012, era impossível por parte da Ubisoft atingir o nível de Hype que criou, mas a culpa também foi da mesma. Tirando todas as politicas da falsa publicidade da Ubisoft, e de os visuais não serem o esperado Chicago é uma cidade vasta e com alguns distritos relativamente distintos uns dos outros, onde no centro da cidade temos arranha-céus, ruas cheias de movimento onde cada NPC tem uma “historia” para contar e estradas retas e movimentas, na zona em redor há mais casinhas, estradas mais sinuosas, menos movimento chegando ao ponto de haver zonas com vegetação e caminhos de terra!!

A nível sonoro está um tanto quanto para o fraquinho, com uma OST com batidas electrónicas e que se integram bem nos momentos certos, só é pena serem poucas e se repetirem varias vezes, e as músicas de quando vamos a conduzir… digamos que o GTA nos deixou muito mal habituados e que conduzir em Watch_dogs a ouvir a radio ou desligado vai quase dar ao mesmo. A cidade parece viva com todos os seus sons de buzinas, sirenes, motores e pessoas a falar nas ruas fazendo com que nos sintamos na cidade quando vamos a andar pelos seus becos e avenidas. 

O Watch_Dogs é o mais recente IP da Ubisoft, mas segue a mesma receita caseira de títulos como o Assassin’s Creed e Far Cry. Temos um mapa enorme que podemos navegar, para desbloquear o mapa e as actividades do respectivo distrito temos de invadir uma base e hackear os seus servidores.





Para isso temos as nossas armas do costume que inclui desde pistolas a lança granadas e outros engenhos, mas a melhor arma são as tuas capacidades de hacker, podemos explodir coisas, navegar pelo mapa e conhecer os nossos inimigos saltando de câmara em câmara entre outras capacidades que se podem desbloquear.

Não é nenhum Ezio mas Aiden move-se bem pela cidade subindo e descendo muros, escondendo-se dos seus inimigos. Há também alguns pequenos puzzles em que tens de juntar as capacidades de mobilidade dele com as de hacking, onde tens de chegar a um ponto, depois hackear algo para poder prosseguir. Por fim há as trips digitais em que ele frita da pipoca em mini jogos psicadélicos.

Aiden tem uma Skill tree onde podes colocar os pontos que vais ganhando, tendo assim mais hacks para a cidade, habilidade de construir engenhos, conduzir melhor disparar melhor etc. Quando atingi o final do jogo era um Deus na terra capaz de desligar helicópteros, rebentar o chão com canos de vapor, ou desligar as luzes da cidade para poder fugir sem ser visto.

As mecânicas dos tirinhos funcionam e podemos contar, com o sempre útil, abrandamento de tempo para dar muitos headshots sem que nos acertem e um bom sistema de cover. Existem alguns tipos diferentes de inimigos, mas não muitos e os Bosses são poucos e mal conseguidos.

A condução é aborrecida apesar da habilidade de mudar semáforos ou rebentar canos de vapor e as missões secundárias de condução não passam de corridas de rua ou de check points que acabam sempre com a polícia a perseguir-te. Uma das coisas que este jogo faz e que mais jogos deste tipo deviam fazer, é a capacidade de desligar o carro e esconder-te la dentro, por exemplo, despistas a polícia depois de uma perseguição pela cidade, meteste num beco, desligas o carro e escondes-te, se um veiculo da policia passar não te vai encontrar porque vai pensar que és apenas um carro estacionado num beco.

Uma das vantagens ou desvantagens, depende a quem perguntes, é que a cidade de Chicago tem muito para fazer, talvez demasiado. Estava sempre a ser inundado de notificações de crimes em progressão ou potenciais contratos para o multiplayer, ou carrinhas para intercetar… E o mapa esta completamente lotado de missões secundárias onde muitas são aborrecidas e repetitivas com pequenas zonas fortificadas ou simples puzzles só para encher chouriços.

Os modos de multiplayer são relativamente simples temos um onde há duas equipas a matarem-se para desencriptar um ficheiro, há corridas de carros e depois há os modos de invasão que são um pouco especiais e divertidos onde um jogador entra no teu jogo e começa a hackear te e tu tens de descobrir onde ele está e mata-lo ou então és tu o invasor e não te podes deixar apanhar e se fores encontrado fugir para sobreviver.

TL;DR Final
Watch_Dogs não é o que prometeu, mas não deixa de ser um bom jogo. Tem uma cidade grande para explorar e muita coisa para fazer, eu gostava especialmente do mini jogo de beber shots e andar de Harley-Davidson roxa. A historia tem dois ou três pontos empolgantes e quando quer tem missões muito bem desenhadas para usar as capacidades de hacking do Aiden, apesar de acabar sempre tudo ao tiro e à chapada. Os controlos são bons e o Aiden move-se bem pela cidade, não se atira de nenhum arranha-céus para um fardo de palha, mas corre bem e trepa/salta muros com estilo e eficácia. Sofre pela ambição que demonstrou demasiado cedo e pelo facto de haver demasiados jogos em cidades, porque podes mudar a cidade quando mudas de jogo, mas acabas sempre por ficar rodeado por paralelepípedos gigantes com estradas de alcatrão pelo meio e não podes entrar neles, são apenas obstáculos iguais em todos os jogos deste género. É aconselhável para quem gosta deste tipo de jogos, mas não é um título obrigatório.

Nota. 6.5